| Descobrir na flor da vida que se tem uma
doença autoimune e degenerativa que transforma os nossos planos do avesso, foi
o que aconteceu a um jovem adulto que, justamente, no dia em que se comemora a
Esclerose Múltipla, 30 de maio, deslocou-se à EPED, juntamente com duas
colaboradoras da Associação SPEM, para abordar/desmistificar a sua enfermidade junto das turmas P56 e P57.
O jovem relata como era a sua vida
antes da EM e depois da EM, numa voz tranquila, referiu a importância que a sua
rede social, constituída por familiares e amigos, teve aquando a descoberta da
doença; explicou a alterações que foi forçado a fazer no seu quotidiano.
Aconselhou a todos/as uma vida saudável, com uma alimentação equilibrada e
prática de desporto, sem drogas, álcool e níveis exagerados de stress. Tal como
todos/as os/as outros/as utentes da SPEM, o jovem passou a ideia que as pessoas
que têm esclerose múltipla não são a doença e continuam a ser pessoas com
sonhos e a perseguir a ambição de qualquer mortal que é a de atingir a
felicidade.
No final, os colaboradores da SPEM propuseram um jogo a todos os
presentes, intitulado “Kit”, o qual é constituído por um par de luvas, umas
barbatanas e uns óculos, exemplificando como os doentes se sentem e as
dificuldades diárias que passam. Ora, as luvas serviu para demonstrar a falta
de sensibilidade e dormência; as barbatanas para a falta de equilíbrio e os
óculos para a falta de visão. A turma participou ativamente neste exercício e
durante, aproximadamente, 90 minutos que durou a iniciativa, foi sempre
colocando perguntas enriquecendo a iniciativa e manifestando interesse pela
temática. Os/as alunos/as que organizaram a palestra distribuíram um marcador
de livros e molinhas com um laço laranja feito por si, a todos/as participantes
(oradores/as; professora e alunos/as). Os representantes da associação
ofereceram material informativo sobre a doença.
Antes das despedidas, houve tempo para uma
fotografia de grupo, a qual foi colocada nas redes sociais.

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