Existe simultaneamente uma grande proximidade e distância entre aquilo que é diferente e igual. Foi esta a conclusão de todos/as os/as alunos/as que deram vida, durante a semana de 4 a 11 de junho, na EPED, às personagens que tipificavam grupos minoritários da nossa sociedade. Por exemplo, ser sem abrigo, toxicodependente, transsexual ou invisual, não obstante as suas diferenças de personalidade, de experiências de vida ou de referências culturais, têm todos a mesma essência humana e, por isso, reclamam respeito pelas sua humanidade e consequente dignidade. Foi esta a grande mensagem do trabalho de projeto das turmas P50&P51 que com a sua energia positiva mobilizaram emoções, pensamentos e comportamentos associados às personagens escolhidas por forma a sensibilizar a comunidade escolar para o complexo tecido social, no qual todos nós temos um papel importante a desempenhar, no sentido de educar as novas gerações e (re)educar gerações de outros tempos a ter um olhar não condenatório para as minorias.

Por fim, é justo referir que a iniciativa foi uma proposta de alguns/mas alunos/as da turma P51 aprovada pelos/as alunos/as da turma P50, os quais, em conjunto, garantiram a sua viabilização e sucesso.

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