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Novembro 27
Uma equipa com fair-play

Quando a visita de estudo ao Estádio da Luz foi anunciada, os/as alunos/as ficaram perplexos com a professora de Área de Integração e as reações foram muitas e em torno das mesmas questões: “Porquê o estádio do Benfica e não o do Sporting?”; “Qual a relação da disciplina com a visita a um campo de futebol?”; “O que é que vamos lá fazer?!?!”.

A resposta a todas as perguntas e indignações  obtiveram resposta, justamente, no dia 9 de novembro quando as turmas P52; P53; P56 e P57, acompanhadas pela colaboradora Eugénia Dantas e pelos/as professores/as Anabela Domingues; Bárbara Vale-Frias; Frederico Crispim; Ivone Coelho e Sandra Inácio se deslocaram ao estádio da Luz para uma visita guiada ao mesmo assim como a realização de um pedypaper no museu Cosme Damião.

Os/as 56 alunos/as, divididos/as em dois grupos, tiveram oportunidade de entrar em contacto com as instalações do estádio visitando o relvado bem como as diferentes salas que viabilizam os serviços em dias de jogos, como os balneários e a sala de conferência de imprensa. Contudo, observar um dos símbolos do clube, as águias, consistiu num dos momentos mais empolgantes da visita de estudo. Por sua vez, o museu Cosme Damião permitiu que os/as participantes seguissem a linha da história e da cultura portuguesa e mundial a par e passo com os feitos desportivos do Clube, destacando-se uma das suas maiores glórias que, em tempos de nevoeiro, assumiu-se como um símbolo de esperança de toda uma nação, Eusébio da Silva Ferreira.

Globalmente, a visita de estudo decorreu com muito fair play, pois, embora vários/as alunos/as e professores/as não sejam adeptos/as do Sport Lisboa e Benfica, compreenderam que se tratava de uma iniciativa com objetivos pedagógicos, concretamente, encarar os clubes de futebol como agentes de socialização na transmissão de valores, normas e comportamentos socialmente aceites numa era global em que também as equipas de futebol são constituídas por membros de nacionalidades diferentes com desafios culturais diversificados, nomeadamente, a importância de assimilar a cultura de quem nos recebe sem perder, todavia, a nossa cultura mãe.

É caso para se dizer, voámos todos/as nas asas do pensamento, com o coração da cor da nossa espécie num mundo cuja complexidade é uma evidência e onde todos/as pretendemos encontrar o nosso lugar.​ 


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