| Quando a visita de estudo ao Estádio da Luz foi anunciada, os/as alunos/as ficaram perplexos com a
professora de Área de Integração e as reações foram muitas e em torno das mesmas
questões: “Porquê o estádio do Benfica e
não o do Sporting?”; “Qual a relação da disciplina com a visita a um campo de
futebol?”; “O que é que vamos lá fazer?!?!”.
A resposta a todas as perguntas e
indignações obtiveram resposta,
justamente, no dia 9 de novembro quando as turmas P52; P53; P56 e P57,
acompanhadas pela colaboradora Eugénia Dantas e pelos/as professores/as Anabela
Domingues; Bárbara Vale-Frias; Frederico Crispim; Ivone Coelho e Sandra Inácio
se deslocaram ao estádio da Luz para uma visita guiada ao mesmo assim como a
realização de um pedypaper no museu
Cosme Damião.
Os/as 56 alunos/as, divididos/as
em dois grupos, tiveram oportunidade de entrar em contacto com as instalações
do estádio visitando o relvado bem como as diferentes salas que viabilizam os
serviços em dias de jogos, como os balneários e a sala de conferência de
imprensa. Contudo, observar um dos símbolos do clube, as águias, consistiu num
dos momentos mais empolgantes da visita de estudo. Por sua vez, o museu Cosme
Damião permitiu que os/as participantes seguissem a linha da história e da
cultura portuguesa e mundial a par e passo com os feitos desportivos do Clube,
destacando-se uma das suas maiores glórias que, em tempos de nevoeiro, assumiu-se como um símbolo de
esperança de toda uma nação, Eusébio da Silva Ferreira.
Globalmente, a visita de estudo
decorreu com muito fair play, pois, embora vários/as alunos/as e professores/as
não sejam adeptos/as do Sport Lisboa e Benfica, compreenderam que se tratava de
uma iniciativa com objetivos pedagógicos, concretamente, encarar os clubes de
futebol como agentes de socialização na transmissão de valores, normas e
comportamentos socialmente aceites numa era global em que também as equipas de
futebol são constituídas por membros de nacionalidades diferentes com desafios
culturais diversificados, nomeadamente, a importância de assimilar a cultura de
quem nos recebe sem perder, todavia, a nossa cultura mãe.
É caso para se dizer, voámos
todos/as nas asas do pensamento, com o coração da cor da nossa espécie num
mundo cuja complexidade é uma evidência e onde todos/as pretendemos encontrar o
nosso lugar.
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